A UnC no programa Antártico Brasileiro com novas descobertas


  • 6 de Agosto de 2020

      Desde 2015 a Universidade do Contestado, através do CENPALEO, participa das Pesquisas Brasileiras na Antártida (ProAntar), junto ao Projeto PALEOANTAR, coordenado pelo Prof. Dr. Alexander Kellner do Museu Nacional/UFRJ, no qual vários pesquisadores do Brasil e exterior fazem parte.

Durante as expedições, foram coletadas mais de 4 toneladas de amostras, sendo que algumas delas estão em exposição no Museu da Terra e da Vida na UnC, em Mafra, e estão sendo utilizadas em estudos e análises cujo os resultados começam a aparecer. Recentemente foi publicada a descoberta dos primeiros fragmentos ósseos pertencentes a pterossauros encontrados na Antártida, além de uma séria de apresentações em eventos científicos.

A novidade é mais uma publicação de artigo apresentada pela equipe do PALEOANTAR, sobre a ocorrência inédita de fósseis de um grupo de esponjas desconhecido para a Antártida, e nos próximos dias será anunciada a descoberta de uma nova espécie de invertebrado fóssil para a região Austral do Planeta, cujos detalhes serão apresentados em coletiva de imprensa a ser agendada, explica o Coordenador do Cenpaleo, Prof. Dr. Luiz C. Weinschutz.

No período de 3 a 6 de agosto a equipe do PALEOANTAR participou de uma conferência on line sobre a pesquisa na Antártica, o SCAR2020 (Cientific Committee on Antarctic Research, na Tazmania), com a apresentação de vários trabalhos, inclusive com a participação de pesquisador da UnC.

                Nas dependências do CENPALEO, a equipe de pesquisadores da UnC vem trabalhando na preparação de amostras e fósseis de duas regiões da Antártida, Baia Sta. Marta, Ilha James Ross e President Neck, Ilha Snow, com previsão para o final deste ano serem encaminhados mais dois artigos.

                O Projeto PALEOANTAR terá pelo menos mais dois anos de duração, podendo ser renovado, isso traz para a UnC a possibilidade de estar participando de pesquisas junto a outros centros, num dos cenários mais fantásticos e ainda pouco explorado para ciência. A pesquisa com fósseis da Antártida, ou seja, sobre o passado remoto da vida no Planeta vem mostrando resultados surpreendentes, que nos ajudam a compreender as grandes mudanças da Terra e a Vida no tempo.